Refletir sobre a arte indígena, os propósitos da educação, a relação do índio com o meio social e sua cultura. Essas são as principais propostas da Semana Cultural Indígena, aberta nesta terça-feira (16) no Colégio Estadual Teko Ñemoingio na Aldeia Tekoha Ocoy, de São Miguel do Iguaçu. O prefeito Claudio Dutra e o vice Maurão Remor participaram da abertura do evento juntamente com o cacique, Daniel Miri Lopes; o diretor de Coordenação da Itaipu Binacional, Nelton Friedrich; a chefe do Núcleo Regional de Educação, Ivone Müller, a diretora do colégio, Cleonice Nunes Fhey, secretários municipais, e demais autoridades.

 

Alunos de escolas do município e da Uniguaçu também prestigiaram a abertura do evento e conheceram de perto um pouco mais sobre a cultura indígena.

 

Em sua 12ª edição, a Semana Cultural Indígena traz em sua programação apresentação de danças, lendas indígenas, teatros, palestras, trilha ecológica, venda de artesanato guarani e plantas medicinais. Segundo a pedagoga e vice-diretora do colégio, Delmira de Almeida Peres, este ano o evento buscou apresentar diferentes atrações. “Visitamos todos os colégios do município para convidar alunos e professores a prestigiarem a nossa programação. Temos muitas turmas agendadas para nos visitar”, comemorou a pedagoga de descendência indígena.

 

O cacique Daniel disse que sem a colaboração de parceiros, como a Prefeitura e a Itaipu, e o empenho de professores e alunos o evento não seria possível. “O nosso objetivo é contar um pouco sobre a nossa cultura, lembrando nossas lutas”.

 

Nelton Friedrich lembrou que em 2003, quando o Programa Cultivando Água Boa, chegou à aldeia haviam crianças subnutridas e outros problemas. “Hoje temos escola bilíngue, posto de saúde, e famílias com uma média de seis filhos e com saúde. Melhoramos, mas temos que melhorar muito mais, nesta parceria entre governos municipal, estadual e federal, iniciativa privada e comunidade”.

 

O prefeito parabenizou a todos pela organização da Semana Cultural Indígena. “Sempre que viemos aqui aprendemos muito sobre a vida e os costumes indígenas. Temos por obrigação fazer a nossa parte para atender bem esta comunidade. Nos orgulhamos em dizer que temos uma aldeia indígena em nosso município. Vamos fazer de tudo para darmos mais educação, saúde e qualidade de vida para todos que aqui vivem”,  concluiu Dutra.

 

 

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO


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