A chuva torrencial de aproximadamente 150 milímetros que caiu sobre São Miguel do Iguaçu durante toda a quarta-feira (15) causou alagamento e transtornos em alguns bairros da cidade. A força tarefa encabeçada pela Defesa Civil em conjunto com todas as Secretarias Municipais e Bombeiros Comunitário prestou assistência e atendimento emergencial aos moradores dos bairros Santa Catarina, Barro Branco, Jardim Social, Sagrado Coração de Jesus e Área Verde.
De acordo com o chefe da Defesa Civil e secretário municipal de Indústria, Comércio e Serviços, Luiz Antonio Klajn, até o final do dia quase todas as famílias, das cerca de 200 que tiveram suas casas alagadas, voltaram aos seus respectivos lares, uma vez que o nível da água já havia baixado e a situação estava se normalizando.
Segundo Luiz, os desabrigados haviam sido acomodados em salões comunitários e receberam toda a assistência da Prefeitura.
Nesta quinta-feira (16), Defesa Civil, Prefeitura e Bombeiros contabilizaram os danos causados pela enchente. “Algumas famílias ainda precisam de roupas e colchões. As doações devem ser levadas ao Provopar, onde se concentra o recebimento. Além do apoio por parte da Prefeitura e órgãos competentes, os moradores que tiveram perdas também contam com a solidariedade da população”, disse Luiz Klajn.
Áreas de risco – Há anos os moradores dessas áreas que são consideradas de risco convivem com os transtornos causados pelos alagamentos, quando há muita chuva. A atual Administração Municipal está buscando meios para a resolução definitiva desses problemas, principalmente com projetos de unidades habitacionais destinadas a atender as famílias que moram nesses locais.
Uma das medidas tomadas pelo prefeito Claudio Dutra foi solicitar à concessionária da BR 277 melhorias e adequações nos sistema de escoamento e drenagem de águas pluviais sob a rodovia. Um dos bairros que mais enfrenta problemas com as chuvas é o Barro Branco, situado ao lado da rodovia.
Outra ação preventiva, por parte da Prefeitura, foi a inclusão do município no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Apenas 13 cidades do Paraná fazem parte deste monitoramento. “Esse serviço permite a tomada de ações rápidas e preventivas, e será indispensável para termos o histórico das chuvas no município e sua previsibilidade”, explicou Luiz.
Conforme o chefe da Defesa Civil, nos próximos dias o município deve receber três pluviômetros que serão instalados em pontos estratégicos da cidade.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
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