Profissionais responsáveis pelo programa Hanseníase e equipe de vigilância em saúde de São Miguel do Iguaçu estiveram reunidos na faculdade UNIGUAÇU/FAESI para um programa de treinamento tendo em vista as formas de tratamento da Hanseníase.
O treinamento que contou também com a participação de profissionais do município de Santa Terezinha de Itaipu e da coordenação do Programa de Hanseníase da 9º Regional de Saúde e foi ministrado pela Enfermeira Ândrea Carmen Mattos, responsável pelo SINANNET/Hanseníase da Secretaria de Estado da Saúde. Os principais objetivos são: análise do banco de dados e indicadores epidemiológicos e operacionais dos pacientes portadores da doença em cada município.
Também foram analisados e discutidos trinta e cinco casos ocorridos nos municípios jurisdicionados pela 9ª Regional de Saúde – Foz do Iguaçu (os aleatórios).
A Hanseníase
Trata-se de uma doença infecciosa causada por uma bactéria (bacilo de Hansen), antigamente conhecida como Lepra, afeta principalmente a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos do corpo humano. Sua manifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações também podem ser sintomas da doença. Sua principal transmissão é através da respiração, caso o portador não esteja tratando. Os pacientes portadores de Hanseníase devem ter monitoramento com o setor de epidemiologia e unidades básicas de saúde.
O tratamento e distribuição de remédios são gratuitos. O Sistema Único de Saúde (SUS) através da Secretaria Municipal de Saúde é quem distribui a medicação que se aplicada corretamente, já em sua primeira dose, elimina aproximadamente 95% do parasita causador da doença o que impede o processo de transmissão prosperar e atingir outras pessoas.
Procurar auxílio médico é a melhor forma de evitar a evolução da Hanseníase e a contaminação de outras pessoas. Trata-se de uma doença que tem cura, desde que o tratamento seja realizado de maneira correta.
Os erros cometidos
Segundo a Enfermeira Leila Lorençon, do Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de São Miguel do Iguaçu “os principais erros que ocorrem no momento do preenchimento das fichas de notificação, sendo que muitas vezes os casos não podem ser classificados, ocasionando índices de registros negativos para os municípios” – comenta a enfermeira.
Compartilhe
Facebook Google+ Twitter