O município de São Miguel do Iguaçu é o mais novo integrante do Programa Cidades Sustentáveis (PCS), do Governo Federal. O termo de adesão foi assinado nesta semana pelo prefeito Claudio Dutra e confere ao município uma importante ferramenta para contribuir com o governo e a sociedade civil na promoção do desenvolvimento.

 

Na última quarta-feira (21) os coordenadores da região Oeste, do Programa Cidades Sustentáveis, participaram de um encontro técnico de capacitação realizado na sede da Usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu. O evento objetivou a troca de experiências e a socialização das ações do programa. O município de São Miguel foi representado pelo secretário de Meio Ambiente Rodrigo Mallmann e o diretor administrativo Wilceu Boff.

 

O Programa Cidades Sustentáveis será uma plataforma que funcionará como uma agenda, incorporando de maneira integrada as dimensões social, ambiental, econômica, política, cultural e abordando as diferentes áreas da gestão pública por eixos direcionais. O objetivo principal é sensibilizar, mobilizar e oferecer ferramentas de desenvolvimento limpo e com sustentabilidade.

 

A população terá acesso à realidade do panorama geral do município. Os dados estarão disponíveis em um único ambiente virtual, que será disponibilizado em breve. “Os dados estarão expostos de maneira simples, objetiva e clara, de fácil interpretação e poderão ser comparados com outras cidades e regiões. Isso é algo inédito e extremamente positivo para os munícipes que poderão avaliar o desempenho de cada gestão”, explica Rodrigo.

 

O índice de municípios participantes no País ainda é baixo. “São Miguel do Iguaçu e alguns municípios vizinhos já se adiantaram no programa, e num futuro não muito distante tenho certeza que poderemos nos transformar na primeira região sustentável do Brasil”, aponta o secretário.

 

De imediato, a equipe técnica da Prefeitura, sob a coordenação da Secretaria de Meio Ambiente, iniciará a elaboração de um plano de metas e levantamento de dados. Com o programa Cidades Sustentáveis, abrem-se mais possibilidades em investimentos públicos que serão disponibilizados em grande escala para o setor.

 

Desenvolvimento

 

O gestor ressalta que, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), em menos de quatro décadas o mundo terá um aumento de pouco mais de três bilhões de pessoas nos centros urbanos. “Esse número impressiona, pois isso trará forte impacto no desenvolvimento em infraestrutura, serviços governamentais, no clima e, principalmente, nos recursos naturais e na qualidade de vida das pessoas”, aponta Rodrigo.

 

O secretário de Meio Ambiente lembra ainda que no Brasil 86,53% da população residem em áreas urbanas. “Por isso a preocupação. Esse rápido desenvolvimento necessitará de mudanças urgentes, teremos de criar a transição para um desenvolvimento sustentável, que integre as dimensões social, ambiental e ética, baseado numa economia que seja includente, verde e responsável”.

 


ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO


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