A equipe da Rede de Proteção Rede da Criança e do Adolescente de São Miguel do Iguaçu recebeu na quarta-feira, 29, os técnicos do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) de Santa Terezinha de Itaipu com o objetivo de falar sobre a trajetória do município na construção do fluxo de atendimento da criança e adolescente em situação de violência.

Além disso, foi tratado ainda sobre como se deu a implantação do serviço de Escuta Especializada no município, sobre a função de Gestão da Rede de Proteção da Criança e do Adolescente e também sobre o Comitê de Gestão Colegiada de Cuidado e de Proteção Social de Crianças e Adolescentes Vítimas ou Testemunhas de Violência.

 “A implantação desses serviços vem acontecendo do ano de 2019 para cá, sendo possível constatar muitos avanços atualmente. Esses avanços impactam diretamente toda a população atendida pela Rede de Proteção da Criança e do Adolescente, que ao estar mais articulada, organizada e capacitada, consegue oferecer um atendimento de melhor qualidade para a população”, disse a gestora da rede, psicóloga Vanessa Tramontin da Soler.

Vanessa ressaltou que “ter vários serviços funcionando, como por exemplo, CRAS, CREAS, CAPS, NASF, oficinas de cultura e esportes, não garante por si só que exista uma Rede de Proteção articulada e organizada”.  Para além de existirem os programas, é importante que exista uma organização maior que conte com protocolos, descrição dos serviços, fluxos de atendimentos, além é claro de uma boa articulação entre todos os profissionais, pois é tudo isso que vai resultar na Rede de Proteção funcionando de maneira articulada.

“É importante destacar ainda que toda essa construção faz parte de um movimento iniciado há vários anos e que contou e conta com a colaboração de vários profissionais de toda a rede de proteção: os profissionais dos serviços, os coordenadores, as equipes em geral, e a administração municipal, composta pelos diretores e secretários das secretarias mais envolvidas com a política da infância”, completou Vanessa.

Para a conselheira do Conselho da Criança e Adolescente de Santa Terezinha de Itaipu, psicóloga Thaís Mara Hickmann da Silva dos Santos, houve muito aprendizado na reunião, principalmente, na questão da implantação da rede porque a ideia é implantar esse serviço no município. “Chamou-nos a atenção a organização dos trabalhos realizados pela equipe de São Miguel.”

Thaís citou que o maior desafio do trabalho é proteger as crianças e adolescentes. “Mostrar para eles que tem alguém em que podem confiar quando sofrem algum tipo de violência”.

A Rede de Proteção é constituída por serviços da área da educação, saúde, assistência social e segurança pública, que por meio de seus atores devem articular ações no sentido de garantir os direitos da criança e do adolescente. 

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO, IMPRENSA E MIDIA SOCIAL

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