A preocupação e o cuidado com o bem-estar das mães e dos recém-nascidos é o que tem movido a Secretaria de Saúde de São Miguel do Iguaçu a criar um posto de coleta de leite humano. O primeiro passo é a capacitação dos profissionais que irão conscientizar e acompanhar as mães doadoras de leite. Para isso, as enfermeiras da Unidade de Saúde Central participaram nesta quinta-feira (19) de um treinamento com a coordenadora do Banco de Leite Humano de Foz do Iguaçu, Roseli Cristiane de Oliveira.
O posto de coleta deve funcionar na Unidade Central e será um apoio ao Banco de Leite de Foz. De acordo com a enfermeira Carlini Acordi, que coordena o Programa de Aleitamento Materno no município, a ideia também surgiu com a demanda existente em São Miguel. “Temos gestantes e mães que nos procuram dispostas a doar o seu leite. Por isso a iniciativa de capacitar nossos profissionais e iniciarmos o nosso posto de coleta”.
A intenção, continua a enfermeira, é fazer visita domiciliar às puérperas (mães com recém-nascidos) e avaliar a quantidade de leite para a criança. “A nossa gestante de risco é atendida em Foz do Iguaçu e possivelmente o bebê dela poderá precisar de leite. Então, é lá em Foz que o nosso leite estará estocado. Dessa forma, o nosso município estará contribuindo com as nossas crianças”.
Treinamento
No posto de coleta os profissionais de saúde irão informar as mães sobre como conservar e manter o leite para que ele seja pasteurizado em Foz. “A nossa intenção é que São Miguel seja parceiro do Banco de Leite de Foz, que as mães daqui que tenham leite sobrando não joguem fora e comecem a armazená-lo”, reforça a coordenadora do Banco de Leite Humano, Roseli Cristiane.
Segundo ela, ao se coletar o leite, a mãe estará cuidando da saúde de suas mamas. “Muitas não sabem e fazem isso por caridade para ajudar outra pessoa, mas elas também estão se ajudando porque o excesso de leite traz complicações para a amamentação e a própria mama”, explica Roseli.
Atualmente, a média de recebimento do Banco de Leite Humano de Foz é de 120 litros por mês. “A nossa a meta é 150 litros mensais. Quem sabe agora, com o projeto de São Miguel, nós conseguiremos melhorar esse índice”.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
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