
O setor de saúde pública do município de São Miguel do Iguaçu também está enfrentando a falta de alguns medicamentos, como acontece em todo o país. O desabastecimento se dá pela ausência de matéria-prima para compor as substâncias e, também, a escassez de insumos para embalagem.
Esse cenário preocupa a secretaria municipal de Saúde que reuniu a imprensa local nesta sexta-feira, 08, para explicar e tranquilizar a população. A maioria dos medicamentos em falta é considerada simples, mas de suma importância para o funcionamento do serviço público, como dipirona, cetoprofeno, azitromicina e até soro fisiológico.
“Esse fator não atrapalha em nada o tratamento dos pacientes. Temos conversado com os médicos para substituir os medicamentos em falta por outros de igual poder de tratamento como, no caso da dipirona, substituir pelo paracetamol, por exemplo,”, conta o diretor clínico do Hospital e Maternidade, médico Pedro Matias de Araújo.
A secretaria de Saúde alerta a população para que não se automedique, ou seja, na falta de um remédio vá buscar outro sem orientação médica. “A automedicação, principalmente antibióticos, pode criar uma resistência e não resolver o problema de saúde do paciente” destaca o Dr. Pedro.
Para a secretária de Saúde, Eloni Terezinha Conzatti Queiroz, são vários outros fatores que estão ocasionando a falta desses medicamentos. “A crise causada pela pandemia da Covid-19, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia e a alta demanda por medicamentos nesta época do ano são alguns dos motivos para o vazio nas prateleiras”. Ela destaca que o município de São Miguel do Iguaçu não tem sentido muito essa problemática. “A equipe de governo tem sempre buscado alternativas para suprir essa necessidade”.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO, IMPRENSA E MIDIA SOCIAL
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